quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Dou risada de um grande amor. Mentira!"

"Senhora do orgulho das serpentes
Me iludiu mostrou os dentes
Fez de mim um festival
Foi ela que invadiu meu endereço
Fez um fogo no começo
Fez um drama no final"

domingo, 17 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aula de dança já!

Dúvidas existenciais sempre existem. Eu sei que ficou feio "existenciais", "existem", mas sempre existem mesmo. Ontem uma me chamou atenção e realmente não sei como pude viver até hoje sem saber essa resposta.
- Queria tanto saber se a Madonna é boa de cama. Não posso morrer sem saber disso! – fiz cara de espanto. Que outra cara caberia naquele momento?
- Que diferença isso vai fazer na sua vida? O que importa se a Madonna é boa de cama ou não? Sinto te falar isso mas você não vai pra cama com a Madonna.
- Eu sei, não tem diferença, mas uma mulher que rebola daquele jeito só pode ser boa de cama. - nesse momento comecei a pensar no que isso implicaria. Então quem não rebola não é boa de cama? Isso é um sério problema. Não, peraí, tá errado!
- Como assim, então quer dizer que quem rebola é boa de cama e quem não rebola é ruim?
- Você há de concordar que sexo é rebolar... – fala Cíntia olhando com aquela cara cínica.
- Não, não é rebolar, pode até ajudar, mas não. – me recusava de toda forma a aceitar tal possibilidade.
- Mas ajuda nos movimentos e tal... – fala Cíntia gesticulando com as mãos. Silêncio total! Não ousei falar mais nada. Pessoa com mais gingado para a dança que eu não existe.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Terceira idade transviada

É o fim dos tempos! Onde vamos parar? As senhoras de hoje em dia não são mais as mesmas. Hoje fiquei horas no banco (horas não, minutos, mas muitos minutos) e entre um acontecimento e outro vi uma velhinha falar para o caixa do nada em alto e bom som um “PORRA!”. Aliás, como me divirto nessas circunstâncias. Primeiro os comentários desconcertantes sobre as pessoas da fila e o esforço sobrenatural para não rir na cara delas. Ah sim, observar todo o charme de Cíntia posto em ação também é algo desconcertante. Havia uma hippie na fila e na fila havia uma hippie e toda hora era beber água, jogar papéis no lixo só para passar se exibindo, fazendo cara de fácil e se remexendo mais que cobra na areia quente. Tudo isso para ver a cara da moça que estava de costas. Eu bem que falei que parecia meio estranha, mas teimou comigo e quis ir ver de perto. Mas deixa a hippie pra lá...

No exato momento em que era a próxima da fila me aparece um homem que saiu não sei de onde e pede só para perguntar uma coisa (rapidinho) pro caixa. Tudo bem, uma pessoa a mais na minha frente não vai me atrasar tanto assim. Mas então eis que o painel em neon que carrego na cara começa a piscar em letras garrafais: TROUXA! E então vem outro homem, também saído das profundas e se posta na minha frente, como se nada tivesse acontecendo. Nesse momento comentei com Cíntia sobre a impressão que tinha de que havia esse letreiro em mim e certamente o rapaz ouviu porque veio se explicar dizendo que tava lá antes e que o caixa disse que ele não precisava pegar fila. Como em toda fila, além da trouxa (eu), tem uma barraqueira, a mulher de trás veio me questionar sobre o rapaz e repeti o que ele havia me dito. A mulher ficou resmungando e eu peguei o telefone para fingir que ia ligar para alguém e me afastar daquela situação. Coloquei o telefone no ouvido e Cíntia me perguntou depois de alguns segundos pra quem eu estava ligando, daí tirei o telefone do ouvido porque a mulher já tinha se calado e disse que não tava atendendo. E foi Deus que me fez tirar o telefone do ouvido porque alguns poucos segundos depois ele começou a tocar.

Voltando às velhinhas, na saída do banco havia uma velhinha que descaradamente ficou olhando para minha barriga. É por isso que eu digo que o mundo está perdido, as velhinhas de hoje em dia falam porra, ficam secando as moças na rua e dê graças a Deus de não ter recebido delas como despedida no ônibus um selinho.

Ele era um lobisomem juvenil

Meu Deus, ele rosna! Achei que já tinha visto de tudo ou ouvido de tudo da boca de Cíntia. Mas rosnar é demais. Se ainda fosse em algum lugar mais apropriado ou em uma situação mais íntima, vai saber né? vale tudo ou quase tudo, a razão é do freguês. Agora no meio da rua, querendo ser o charmoso, misterioso e temido aí já é demais mesmo. Imagino sua cara de “sexy” rangendo os dentes. Pior que para virar lobisomem falta pouco, ou será que para virar homem é que falta muito?