sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ato contínuo - o "não" veio a galope.

E então o “não” veio e foi a galope. Sim, agora há um “não” e como ficar com raiva de um “não” dito de uma forma tão singela? impossível. O fato é que uma boca daquela não deveria dizer “não” nunca, pelo menos não pra mim, deveria ser só “sim”, “sim”, “sim”, no máximo “sim, de rocha!”. O bom nisso é que, pelo menos dessa vez, não me acovardei, pelo menos tentei. Foi uma tentativa frustrada, mas tentei. O “não” hoje não foi dito por mim e é isso o que me importa, hoje eu me disse “sim” e paguei pra ver.
E olha como nem tudo está perdido, uma porta se fecha e uma janela é aberta ou algo do tipo. Hoje pela manhã ao ir alegre e satisfeita fazer a manutenção na minha “colheita feliz” dou de cara com uma solicitação de amizade com a seguinte frase: você quer receber o meu curriculum para análise? O sorriso foi de um canto ao outro, tomando conta de todo o rosto. Que coisa maravilhosa ver uma cantada logo pela manhã. Aceitei a solicitação e fui verificar a oferta que me foi feita. Olha uma, duas, três fotos, o sorriso já amarelo, a cara de descrença na vida, a perca da fé... não, eu não cuspi na cruz, eu me masturbei na frente da cruz enquanto Jesus era pregado e açoitado e ainda devo ter passado a mão na bunda da mãe dele. É cada coisa que me aparece que só pode ser isso ou macumba pesada mesmo. Quando digo que gosto de mulheres é verdade, gosto de mulheres, mas mulheres mulheres, não me mande homens vestidos de mulheres, por favor. Se for assim me mande logo uma chuva de homens, mas mulheres travestidas não. Não duvido que tenha um bom coração ou bom gosto para as coisas da vida, disso não duvido mesmo, mas então que venha como amiga e não com terceiras intenções e não dê em cima de mim porque não tenho força nem para falar não, só vou me fingir de besta. Detalhe importante: ela é bombeira e pelo visto desempenha muito bem a sua função, não precisou de muita coisa para me esfriar completamente. Pois então que vá apagar o fogo do diabo que é imortal. Revoltei!

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