segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Estabaca, libera e joga as pernas pro ar...

Um dia como outro qualquer sem nenhum acontecimento extraordinário. No final da tarde, como de costume nos últimos dias, fui para a academia com meu amigo que chamarei de “Raposa Mor”. Não era muito tarde, mas a academia já estava lotada. Procuramos duas esteiras para começarmos a malhação e funcionando havia três mais distantes. Me posicionei na primeira e raposa mor na segunda.



Estava me ajeitando para iniciar e Raposa Mor me alertou que a esteira estava ensopada de suor. E estava mesmo, parecia que tinham tomado banho na esteira e não andado ou corrido. Resolvi passar para a do outro lado. Para melhor situar deixe-me descrever a localização das coisas e pessoas. Era uma fila de esteiras quase encostadas na parede, com espaço somente para travessia de uma esteira para outra. Do lado direito da raposa mor havia uma esteira vazia e era para lá que eu pretendia ir já que a que eu ocupava estava encharcada de suor.


Raposa, sempre muito charmosa, estava com um shortinho deixando as pernocas à amostra, com uma blusa que não me lembro a cor porque as pernas já causavam uma confusão mental e não importava mais a cor da roupa. Ah sim, tinha uma toalha no ombro e uma garrafinha já posicionada na esteira. Mas o que importa aqui é a toalha. Esta teria um grande destaque mais adiante.


- Vou passar pra essa aí do lado. Dei um primeiro passo, pisando na esteira de Raposinha. O que não havia percebido é que Raposa já tinha ligado a esteira. Ao pisar já dá pra imaginar o que aconteceu né? Cai feito uma jaca podre. No caminho tentei me agarrar a algo para evitar o tombo e a única coisa que pude alcançar foi a toalha. Imediatamente raposa se vira e fala: Oxe Bárbara, minha toalha! Quando Raposa viu que eu estava no chão (empresada entre a esteira e a parede, diga-se de passagem) tratou logo de arrancar a toalha da minha mão e de questionar: O que você tá fazendo aí no chão? – desliga a esteira, falei baixinho para não chamar atenção da academia lotada. – O que? Perguntou a Raposa ainda sem entender o acontecido. Nesse momento já estava com metade do couro do braço esfolado pela esteira que passava repetidas vezes por cima de mim. Repeti, dessa vez mais alto: a esteira, desliga! Raposa Mor ainda ficou atordoada e alguém falou do outro lado: O que aconteceu? – A moça que caiu. Raposa se vira pra mim de novo e dessa vez eu já com os olhos cheios de lágrima e a cara de desespero: Desligaaaaaaaaaa a esteira! Raposa imediatamente foi procurar o botão para diminuir a velocidade. Sim, ainda ia diminuir a velocidade, pra que pressa com a amiga tendo o couro arrancado pela esteira? Graças a Deus Raposa se lembrou de que tinha o botão de emergência e o apertou antes que eu pudesse ter o braço decepado. Veio me ajudar a levantar e levantei, toda lascada, a perna machucada, o braço com o couro esfolado, os cabelos assanhados, a roupa toda suja e o pior, a vergonha!


Subi na esteira, me tremendo toda, como se nada tivesse acontecido. Liguei e comecei a andar calmamente. Não durou muito, logo a vergonha passou e cai na risada com Raposa Mor.

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. kkkkkkkkkkk.......adoreii os comentários de vcs duas..
    Então ta liberado revelar a ID? ADoro vcs de core!!

    PS:Aiin garota de mil nomes...tu caiu assim?E raposa levou esse tempo todo pra entender? aaaaaaff
    O bom é que depois agente rir de tudo..e se tu riu eu tbm posso....kkkkkkkkkk

    bjosss

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  3. Já tenho até o título provisório da obra: "O Diário de uma Mulher com H maiúsculo"!
    Eheheh! Vamos escrever! Vamos escrever!

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  4. Combinado! Com uma condição: a contribuição de um certo Homem com M maiúsculo.

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